Órbita - Poética - Xico Chaves
Alberto Saraiva
Xico Chaves não separa arte e vida,muito menos arte,vida e política. Seu trabalho tem como base o continuum diário,uma extensão de tempo que corresponde ao tempo do viver,neste sentido, conversar é fazer poesia,cantar é compor,pensar é criar e reunir-se é instaurar programas que facilitem o acesso à arte. Seu percurso artístico inclui também fases históricas do Brasil que estão intrinsecamente ligadas à sua obra,por exemplo, Xico fez uma série de desenhos a caminho de Ibiúna, onde foi preso e depois exilado no Chile,onde realizava quase que cotidianamente muitas “falas-performance”, gravadas em super-8, sobre a presença política do sujeito artista no mundo. Depois,de volta ao Brasil,ficou na clandestinidade, até poder retomar,como tantos outros as suas atividades publicas democráticas. Mas, independente das fases históricas da ditadura militar,Xico movimentou-se em diversas áreas artísticas produzindo obras que são parte da memória afetiva do Brasil, a exemplo de sua produção na musica popular brasileira. Mas Xico Chaves é antes de tudo um artista experimental que impôs a si mesmo o desafio de realizar uma obra em fruição permanente. Arte é vida. Aqui no Oi Futuro apresentamos um apanhado de seu trabalho além de uma obra inédita: ÓRBITA, que está pautada em suas longas experimentações sonoro-visuais.
créditos da exposição
Curadoria: Alberto Saraiva
Coordenação geral: Nelson Ricardo Martins
Produção executiva: Lisiane Mutti
Designer: Lu Martins
Arquitetura: Ricardo Azevedo
Assistência de produção: Monique Anny
Consultoria de projeção: Alexandre Bastos – Nova Mídia Equipamentos
Supervisão de edição e finalização - Célia Freitas
Consultoria audiovisual - Sérgio Bloch
Assessoria de imprensa: Júnia Azevedo e Marco Reis
Fotografia abertura: Viviane D´ávilla
Câmera e edição entrevista hall: Manu
Cenotécnica: Claquete Cenários
Iluminação: Carlos Lafert
Montagem: Jorge Pinheiro
Patrocínio
Apoio cultural
Realização